Apesar da natureza exuberante no chão, a cidade é reconhecida pelo colorido estampado por paraquedas e balões em seu céu todos os dias. No país, Boituva virou destaque quando o assunto é turismo de aventura.

Com cerca de dez escolas de paraquedismo no Centro Nacional de Paraquedismo (CNP) e o único aeroporto do Brasil exclusivo para a prática do esporte, o município recebe frequentemente turistas em busca da sensação da queda livre. Além dos saltos, muitos procuram até pelo curso completo do esporte.

Bianca Martins, 21, conta que o salto foi uma das melhores experiências de sua vida: “É uma sensação única de poder ver o céu de um ponto que aqui do chão não temos ideia. Voar é um dom que não foi dado à nós, mas podemos sentir alguns segundos dessa prática espetacular. Recomendo à todos”, diz.

Quinze minutos: esse é o tempo aproximado entre subir no avião, saltar e chegar ao solo novamente.

Desses, cinquenta segundos são de queda livre e seis minutos com o paraquedas aberto.

Para os saltos duplos, nos quais é necessária a presença de um instrutor, é permitido somente pessoas com até 120kg. Já quem ultrapassa os 99kg, precisa pagar uma taxa extra. Quanto à idade, não há restrições, mas para crianças e adolescentes de até 18 anos praticarem o esporte é obrigatória a autorização dos pais.

Para quem não abre mão de uma aventura, mas prefere apreciar as paisagens com mais calma, o passeio de balão é a melhor opção. Em um percurso de aproximadamente uma hora e uma distância de até 30 km, dependendo do vento, você pode apreciar Boituva em voos individuais (casal) e com grupos de dez a doze pessoas.

Graças a esses esportes radicais, Boituva entrou na lista das 49 cidades indicadas no guia “Roteiros Paulistas – O que fazer durante a Copa do Mundo da Fifa 2014”, criado para orientar os turistas na Copa do Mundo no Brasil.